PP cobra espaço no governo Riedel e apoio a Gerson Claro na Assembleia
Tereza Cristina apresentou a Riedel "quadros" do partido para ocupar cargos na futura administração
Capitaneada pela senadora eleita Tereza Cristina, a cúpula do PP ontem se reuniu com o governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) para cobrar espaço do partido na futura administração estadual e também fechar consenso para a eleição do deputado estadual reeleito Gerson Claro para ser o novo presidente da Assembleia Legislativa de MS (Alems) a partir do próximo ano.
Além de Tereza Cristina, também participaram da reunião o vice-governador eleito Barbosinha, o deputado federal reeleito Luiz Ovando, o deputado estadual reeleito Londres Machado, o deputado estadual reeleito Gerson Claro e o secretário-geral do partido, Marco Aurélio Santullo.
Presidente estadual do PP, Tereza Cristina cobrou de Eduardo Riedel os cargos que o partido vai ocupar no novo governo.
“Sentamos com o Riedel para apresentar quadros do PP para sua administração e [falar] sobre a nossa escolha para a presidência da Assembleia Legislativa. Ter um partido dialogando com consenso mostra como o Progressistas está forte e unido para trabalhar por Mato Grosso do Sul”, defendeu a senadora eleita, revelando, ainda, que a reunião também serviu para que o partido e o governador eleito pudessem discutir questões referentes à próxima gestão estadual.
Os nomes do PP cotados para assumir cargos na gestão de Riedel são o ex-presidente da Famasul Ademar da Silva Júnior, o primeiro-suplente de deputado federal Walter Carneiro, que atualmente é o diretor-presidente da Sanesul e gostaria de continuar no cargo, o secretário-geral do partido, Marco Aurélio Santullo, e o deputado federal reeleito Luiz Ovando, que poderia assumir a Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Presidência da Assembleia
A outra pauta da reunião com Eduardo Riedel foi para informar o governador eleito de que o PP fechou consenso em torno do nome do deputado estadual Gerson Claro para disputar a presidência da Assembleia Legislativa na próxima legislatura.
Tereza Cristina reforçou que agora a legenda vai buscar o apoio dos outros partidos para que o nome de Gerson Claro seja consenso também dentro da Alems.
Para o deputado estadual reeleito Londres Machado, o consenso em torno do nome de Gerson Claro demonstra a forte união do partido ao reivindicar a presidência da Casa.
“Abro mão de disputar o posto de presidente do Legislativo estadual para que Gerson seja o nome a ser defendido pelo Progressistas”, disse.
Já Gerson Claro destacou que pretende representar o PP da melhor forma possível na presidência da Assembleia Legislativa.
“Na função de presidente, quero contribuir para que os deputados estaduais possam ter um exercício pleno dos seus mandatos, cumprindo com os seus respectivos papéis na Casa de Leis”, afirmou.
Eduardo Riedel já disse que essa escolha passa pelos 24 deputados estaduais, mas que sabe que o PP terá papel fundamental na condução da próxima presidência da Alems, além da grande contribuição que poderá dar ao novo governo.
O deputado estadual reeleito Coronel David (PL) ressaltou que Gerson Claro já tem consenso da maioria.
“Acho que não terá dificuldade de chegar em fevereiro com os votos necessários para ser o presidente da Assembleia Legislativa”, projetou.
Já o deputado estadual reeleito Pedro Kemp (PT) acrescentou que Gerson Claro só é consenso dentro do PP e que ainda precisa conquistar o apoio dos demais partidos.
“Posso dizer que o PT tem simpatia pelo nome dele, mas ainda estamos conversando”, avisou.
Para o deputado estadual reeleito Rinaldo Modesto (Podemos), a condução de Gerson Claro à presidência da Alems está sendo pavimentada.
“Acredito que ele terá o apoio da maioria dos 24 deputados estaduais e, desta forma, chegará ao consenso”, analisou.
A eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa está marcada para o dia 1º de fevereiro de 2023 e será feita por votação aberta e nominal.
O futuro presidente da Casa de Leis e o primeiro-secretário cumprirão mandato de dois anos, com possibilidade de reeleição. Pelo regimento interno da Casa de Leis, os 24 parlamentares devem se reunir para a solenidade de posse e eleição.
DANIEL PEDRA
CORREIO DO ESTADO