Partidos chegam a consenso e escolhem Simone Tebet como candidata da terceira via

19/05/2022 07h40 - Atualizado há 2 anos

Dirigentes do partidos escolheram sul-mato-grossense para disputar a presidência; nome ainda precisa ser referendado pelas executivas dos partidos

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Marcelo Camargo/ Agência Brasil

DA REDAÇÃO

Presidentes de diversos partidos decidiram nesta quarta-feira (18), indicar o nome da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata única do grupo à Presidência. Bruno Araújo, do MDB, Baleia Rossi e Roberto Freire do Cidadania se reuniram para discutir o nome da emedebista.

O anúncio oficial, porém, só deve ocorrer após os três partidos avalizarem o nome da parlamentar em reuniões de suas executivas nacionais.

"Nós três chegamos a um consenso. Não será uma decisão individual minha, nem do Bruno, nem do Baleia. Vamos levar essa nossa decisão, cada uma ao seu partido", afirmou o presidente do Cidadania, após reunião entre os três partidos para receber os dados de uma pesquisa encomendada para avaliar a intenção de voto de cada um dos candidatos.

Segundo informações, a emedebista é a escolhida pela rejeição menor, o que tende a prejudicar menos os palanques estaduais. “Ser mulher” pode atrair o eleitorado no qual, Jair Bolsonaro (PL) é fraco.

Lideranças dos três partidos que acompanharam a reunião desta terça dizem que um dos parâmetros para a definição do nome escolhido foi a “relevância de uma candidatura feminina” neste momento da política nacional.

Segundo participantes do encontro, a pesquisa qualitativa contratada pelas siglas indicou que a população considera que mulheres desempenharam um papel melhor nos últimos anos. Especialmente na gestão da pandemia de Covid-19 no mundo.

A pesquisa trouxe avaliação apenas dos nomes de Tebet e do ex-governador João Doria (PSDB). Outros possíveis candidatos, como o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati, ambos do PSDB, não foram avaliados.

Outro dado revelado pelo levantamento, segundo integrantes de MDB e PSDB, foi de que 50% dos entrevistados na pesquisa estariam insatisfeitos com o cenário de polarização entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro.

Os três partidos não pretendem tornar públicos os dados da pesquisa. O argumento é de que ela não foi registrada na Justiça Eleitoral e, por isso, não pode ser anunciada.

*Com informações de Metrópoles e Valor Econômico

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