Nada foi arremessado contra Bolsonaro em motociata de Curitiba, diz GSI
"Foi determinada a apuração e o exame detalhado do vídeo mostrou que nada foi lançado na direção das motocicletas", informou o GSI
FOLHAPRESS
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que faz a segurança de Jair Bolsonaro (PL), disse que nada foi arremessado contra o presidente durante motociata em Curitiba (PR) na véspera.
Em nota, divulgada nesta quinta-feira (1º), a pasta comandada por Augusto Heleno disse ter analisado vídeo que mostrava um homem na calçada fazendo um gesto como se buscasse atirar algum objeto na direção do mandatário.
“Foi determinada a apuração e o exame detalhado do vídeo mostrou que nada foi lançado na direção das motocicletas. Ficou comprovado que nenhuma ação ameaçadora”, diz o texto.
O GSI afirmou ainda que os agentes de segurança presidencial agiram de forma correta e que “não cabia qualquer medida enérgica”.
A atitude mobilizou apoiadores de Bolsonaro para tentar identificá-lo, além de questionamentos sobre a segurança do presidente e pedido de investigação policial por parte de aliados.
Nas imagens gravadas e veiculadas em redes sociais é possível ver a passagem do presidente de moto, enquanto um homem usando boné e vestindo jaqueta preta se posiciona na calçada e, pelo movimento dos braços, indica lançar algo contra Bolsonaro.
Aliado de Bolsonaro e um dos organizadores da motociata, o deputado cassado Fernando Francischini (União Brasil) anunciou que iria à delegacia na noite desta quarta para cobrar a abertura de um inquérito policial e buscar a identificação do homem.
O deputado Paulo Martins (PL), candidato ao Senado, afirma estar na garupa de Bolsonaro no momento do episódio.
Segundo ele, um objeto foi arremessado. Martins afirma acreditar que foi uma pedra. Ainda segundo Martins, o presidente “desviou por reflexo”. “Quase caímos, foi por um triz”, diz.
O presidente não usava capacete durante a motociata, que percorreu várias ruas do centro de Curitiba. O Código de Trânsito Brasileiro exige o uso de capacete no artigo 244. A ausência do equipamento é considerada infração gravíssima e prevê multa de R$ 293,47, além da suspensão do direito de dirigir.
CORREIO DO ESTADO