Ministros de Temer respondem acusações além da Lava Jato

19/05/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos

Não é só na Lava Jato que os novos ministros do presidente interino Michel Temer (PMDB) são citados. Os homens do novo comandante do governo também respondem a outras acusações na Justiça, como informou a Folha de S.Paulo.

Maurício Quintella (PR), por exemplo, é suspeito de envolvimento no esquema que teria desviado R$ 133,6 milhões da merenda escolar de Alagoas, durante o período de 2003 e 2005, quando ele foi secretário de Educação do estado. Em 2014, Quintella chegou a ser condenado pela Justiça alagoana, mas conseguiu reverter com recurso.

Já o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), aparece em uma investigação de suposto direcionamento em uma licitação de publicidade de Maringá, município paranaense onde ele foi prefeito. Além dessa acusação, Barros aparece em outras duas: supostas irregularidades na licitação para compra de equipamentos e concessão de incentivos fiscais considerados ilegais.

Enquanto isso, Romero Jucá, ministro do Planejamento, aparece em outros dois inquéritos alem da Lava Jato. Ainda de acordo com a Folha, Jucá é acusado de crime de responsabilidade por suposto desvio de recursos federais que seriam direcionados para obras e Canta (RR) e também por crime de falsidade ideológica e contra patrimônio.

E não para por aí. José Serra, que assumiu a pasta das Relações Exteriores, é alvo de processo de reparação de danos por improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal. Gilberto Kassab, que ocupa atualmente a pasta de Ciência, Tecnologia e Comunicações, enfrenta dois processos por improbidade administrativa, referentes ao período em que foi prefeito de São Paulo, e dois inquéritos.

Nas contestações das cotas eleitorais, Jucá, Leonardo Picciani, ministro dos Esportes, e Ronaldo Nogueira, do Trabalho, aparecem como alvos das investigações por irregularidades.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO