Ministério da Saúde avalia acordo para monitorar debate antivacina no meio digital

13/03/2024 04h41 - Atualizado há 1 mês

O acompanhamento que deve durar três anos busca ampliar estratégias para a vacinação no país

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Iniciativa deve utilizar tecnologias de repositórios

MonikaBatich/GettyImages

O Ministério da Saúde avalia fechar parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para acompanhar, no meio digital, o debate antivacina.

O orçamento estipulado para os três anos do monitoramento é de R$ 12 milhões, a ser repassado pela pasta chefiada pela ministra Nísia Trindade. Um dos objetivos é que sejam estabelecidas estratégias para para ampliação da cobertura vacinal no país, fornecendo subsídios para a atuação do Ministério no combate à desinformação.

“O foco não é a tecnologia, mas sim a abordagem informacional utilizada nesses ambientes digitais públicos com vistas a compreender o fenômeno. Para isso, entendemos que será necessário o emprego de tecnologias, mas a proposta é se pautar pelos princípios da Ciência Aberta, com tecnologias também abertas”, explica Tiago Braga, diretor do IBICT.

Apesar da proposta ter avançado internamente, o Ministério da Saúde ainda não realizou nenhum repasse para o início do projeto. Procurada pela CNN, a pasta ainda não se manifestou sobre a previsão de início do projeto.

A iniciativa deve utilizar tecnologias de repositórios, especialmente de buscas e de visualização de dados.

De início, as principais redes a serem monitoradas serão o Instagram e o Facebook — ambos pertencentes à Meta — YouTube, Telegram, Google, X (antigamente chamado de Twitter) e WhatsApp.

Taísa Medeiros da CNN