Marun descarta concorrer à presidência pelo PMDB e lista possíveis candidatos
Apesar de ser o principal defensor do lançamento de um candidato à presidência da República do PMDB, o deputado federal Carlos Marun descarta assumir a empreitada de substituir Michel Temer na campanha de 2018. Segundo ele, é preciso ter pé no chão e o partido tem grandes nomes para a missão.
Eu fui o pioneiro nessa discussão, mas não visando uma candidatura própria. Recebo diariamente moções me incentivando a tanto, mas sou uma pessoa pé no chão e acredito que uma candidatura, agora, deveria ser construída em torno de outra pessoa, destaca o parlamentar, que integra a bancada sul-mato-grossense no Congresso Nacional.
Marun garante que a carta divulgada por ele conclamando os peemedebistas a assumir o protagonismo na corrida eleitoral teve grande repercussão dentro do PMDB e terá papel decisivo na convenção da sigla, que vai ser realizada em dezembro. É a oportunidade para que possamos firmar candidato próprio, aponta.
Temer seria nosso candidato natural, se ele quisesse, pois teremos popularidade bem melhor na eleição do ano que vem, diz confiante. Mesmo assim, entre os possíveis indicados, o deputado destaca a possibilidade de lançar pessoas de dentro do partido ou personalidades que ainda não se filiaram, mas que entendem que o Brasil está no caminho do desenvolvimento.
Nesta linha, Marun cita os governadores peemedebistas José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul, Paulo Hartung, do Espírito Santo, e Confúcio Moura, de Rondônia, além do ministro da Integração Nacional do Brasil, Helder Barbalho (PMDB) e o ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional, general Sérgio Westphalen Etchegoyen (Sem Partido).
Sobre a possibilidade de concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul, o parlamentar revela que o partido já possui candidato definido na figura do ex-governador André Puccinelli e enfatiza que planeja disputar novamente a uma vaga no Congresso.
Meu projeto, a princípio, é disputar a reeleição. Estou realizando um trabalho diferenciado, tenho muito apoio. Dizem que perdi votos, mas são aqueles que nunca tive. E se meu voto mudou, meu posicionamento me trouxe uns que nunca tive também. Alguns até discordando de algumas das minhas posições, mas valorizando a posição em tê-las, finaliza.
Por: Top Midia News
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil