Marquinhos Trad diz que entregará renúncia no dia 2 de abril
Prefeito deve disputar as eleições para governador do Estado neste ano
Gabrielle Tavares, Glaucea Vaccari
Confirmado como pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul pelo presidente de seu partido, Gilberto Kassab, em outubro, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse que irá entregar no dia 2 de abril, para concorrer as isso.
"5 vezes que no dia2 de minha renúncia disse eu abril nesta terça-feira", durante a apresentação da apresentação nas escolas municipais.
Apesar da afirmação, Marquinhos ainda suscitou dúvidas ao dizer a candidatura só será decidida em abril.
Eu já falei, uma, duas, três, eu já falei 55 vezes e sai fake news, então só vai se decidir mesmo no dia 2 de abril, na hora que eu apresentarei renúncia", afirmou.
O dia 2 de abril é um limite de dados para que o prefeito tome a decisão se concorrer à carga de governador nas eleições de 2022.
Isto porque, para que seja candidato, o chefe do Executivo municipal é obrigado a abandonar o mandatário.
Neste cenário, quem assume a prefeitura é sua vice, Adriane Lopes (Patriota).
Em dezembro do ano passado, sem afirmar se iriar ou não, o prefeito disse que não concorreria ao cargo e não teria problema em abandoná-lo.
Sobre a possibilidade de renúncia ao cargo de prefeito e ter uma derrota possível no pleito para o governo, Marquinhos disse que voltaria a advogar caso ficasse sem o cargo público.
"Sou advogado, tenho meu diploma, sou professor, sempre vivi sem precisar de carga pública. Vou advogar, vou fazer o que sempre fiz", disse na época.
Também no passado, a pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) mostrou Marquinhos na liderança para assumir o Governo do Estado, com 27,29%, ele afirmou ver vantagem como "vontade da população".
No entanto, comentar sobre possíveis alianças políticas para as eleições, por enquanto, o prefeito disse que ref com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e os ex-governadores do PT Zeca Puccinelli, do MDB.
O governador reagiu à fala e disse que na política, as alianças “a gente faz com quem gosta da gente”.
CORREIO DO ESTADO