Indefinição da Coffee Break deixa os denunciados de “mãos atadas”
A demora para o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva receber a denúncia da Coffee Break, o sigilo imposto sobre o conteúdo e a falta de acesso dos advogados sobre as informações criaram clima de “terror psicológico” sobre os investigados. O suspense está deixando todos “aflitos” e de “mãos atadas”, porque alguns vereadores acusados dependem dos fundamentos da denúncia para se defender e preparar candidatura à reeleição.
As informações sobre a movimentação da denúncia no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) são contraditórias. Alguns advogados ficaram sabendo, extraoficialmente, da decisão de Bonassini de ter acolhido a proposta da Procuradoria-Geral de Justiça para processar vereadores, ex-governador, ex-prefeito e empresários na “compra e venda” de votos da cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
(*) A reportagem, de Adilson Trindade e Zana Zaidan, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.