Imparcialidade: filho 03 de Bolsonaro não diz se apóia Riedel ou Contar

11/08/2022 07h46 - Atualizado há 2 anos

Para Eduardo Bolsonaro, população deve definir por quem defender pautas conservadoras

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Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

BIANKA MACÁRIO, CELSO BEJARANO

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, disse na manhã desta quarta-feira (10), em Campo Grande, que prefere a imparcialidade na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul.

O pai dele, o mandatário, já afirmou que defende o candidato do PSDB, Eduardo Riedel.

Aqui em MS, concorre também ao governo o bolsonarista Renan Contar, o capitão Contar, deputado estadual, candidato do PRTB.

Ou seja, dois candidatos que, durante a campanha vão brigar por suas eleições e, também pela reeleição de Bolsonaro.

"Eu, uma vez quis fazer isso [escolher um candidato para apoiar], quis fazer não, fui convencido a fazer isso e acontece que, quando eu decido a reação imediata é que o grupo que não é o selecionado, ele, além de virar meu inimigo, ele vai recorrer ao presidente da República, que é uma pessoa muito acessível", afirmou Eduardo Bolsonaro.

Daí, o filho 03 de Bolsonaro diz que prefere enxergar a disputa com neutralidade.

"E então eu tô fora dessas questões locais, o meu papel, onde eu comando mesmo é São Paulo, é basicamente uma Alemanha para a gente tomar conta e fora de São Paulo eu venho meramente dar apoio. Eu estou aqui com um Pollon [Marcos, advogado armamentista, candidato a deputado federal em MS], mas não é o único candidato bom, não é o único candidato do Bolsonaro. A gente não tem mais exclusividade", disse o parlamentar.

Ainda na linha da isenção, o filho do presidente arrematou a questão falando de ideologia política.

"A população é que vai fazer o julgamento necessário e vai votar na hora que ela é realmente entender que vai levar adiante as pautas que ela considera, né? É a do armamento, é a da defesa da família, é contra ideologia de gênero, é de apoio aos produtores agrícolas que não pararam na pandemia e assim por diante", concluiu.

CORREIO DO ESTADO