Gerson Claro faz crítica aos votos da direita contra a Reforma Tributária
"Ela é uma reforma de 80% a mais com a pauta liberal", disse o presidente da casa de leis
Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (13), o deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro (PP), ironizou o fato de pessoas da direita votarem contra a Reforma Tributária.
“Eu tenho brincado muito com o pessoal com relação à Reforma Tributária. Do meu ponto de vista sobre a Reforma, e eu sou do direito e da história, ela é uma reforma de 80% a mais com a pauta liberal.E nós tivemos um pessoal da direita votando contra isso. Faz parte da democracia”, destacou.
O comentário em tom de brincadeira e crítica foi realizado durante a coletiva que reuniu a imprensa na casa de leis para apresentar um balanço das atividades legislativas referentes ao 1º semestre de 2023.
Como deputados de MS votaram
Entre os deputados federais, que representam Mato Grosso do Sul, Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) votaram contra a proposta.
Enquanto Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB) e Vander Loubet (PT) votaram a favor da Reforma. Já Beto Pereira (PSDB) não teve registro computado.
Recesso
A partir da próxima terça-feira (18), a Assembleia entra em recesso e retoma as atividades normais no dia 1º de agosto, com os trabalhos programados para o 2º semestre do ano.
Entre os assuntos abordados dentro do balanço deste primeiro período do ano, Gerson destacou que há assuntos que foram retirados da pauta e que, dependendo do momento oportuno, podem retornar às discussões da casa, a exemplo do projeto que dispõe sobre a promoção da educação, prevenção e combate das Fake News.
Também fica para o 2º semestre o aval para parte dos projetos que compõem o chamado ciclo orçamentário estadual: Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Outros temas abordados foram: a importância da malha ferroviária e cuidados com a carreira de servidores; a interlocução direta com o Paraguai e novos investimentos; atuação promissora das comissões permanentes.
Sobre sessões remotas, questionado sobre um esvaziamento, disse que tudo depende do quão acalorado forem os debates.
VALESCA CONSOLARO
CORREIO DO ESTADO