Expulso de Igreja do Peru, Padre Kelmon diz que será bispo de grupo religioso da Grécia

22/12/2022 07h38 - Atualizado há 1 ano

Padre Kelmon foi candidato do PTB à presidência e atuou como linha auxiliar de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral

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Divulgação

Desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, o ex-candidato à presidência Padre Kelmon (PTB) afirmou que fará parte de uma outra denominação religiosa, a Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior.

Em sua conta no Instagram, Kelmon diz que havia pedido excardinação (afastamento) da instituição peruana e afirma ter dado início ao processo de incardinação (incorporação) na Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior, já aprovado.

A postagem tem a foto do documento da igreja grega com informações sobre a inclusão de Kelmon e dois colegas, Lucas Soares Chagas e Nildo Lopes de Andrade, na instituição.

“O Padre Kelmon está pois apto para celebrar os Santos Sacramentos e foi ELEITO BISPO (assim mesmo, em amiúsculas) para as missões no Brasil, dentro em breve ocorrerá sua Sagração”, diz o texto que acompanha a foto, e aparece assinado por Pe João Damasceno.

Na última sexta-feira (16) a Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil comunicou, pelo Facebook, o desligamento de Kelmon e de Lucas Soares Chagas, que ficaram impedidos de ministrar atividades da denominação religiosa.

Durante a disputa eleitoral, Padre Kelmon ficou conhecido por seu posicionamento aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), ele também se tornou um dos memes de destaque do pleito pela participação em debates. O ex-presidenciável terminou a disputa em 7º lugar, com 0,07%.

FOLHAPRESS