Expulsa do PMDB, Kátia Abreu ironiza tratamento ao preso Geddel
Senadora foi desfiliada por ter, supostamente, ter violado código de ética, votando contra a reforma trabalhista
Expulsa do PMDB por, na avaliação do partido, ter violado o código de ética, a fidelidade e o estatuto da sigla, a senadora Kátia Abreu ironizou o fato de Geddel Vieira Lima, autor do pedido de desfiliação, não receber tratamento similar. Está preso e continua filiado, sem responder processo ético, afirmou, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
A parlamentar aproveitou o episódio para novamente criticar Michel Temer, que teria tido a palavra final para sua saída. Ele é de fato o presidente do partido e, segundo a Polícia Federal, o chefe desta organização criminosa em que se transformou o PMDB.
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Kátia foi julgada pelo conselho de ética do PMDB por ter votado contra a reforma trabalhista, por se dizer contrária à reforma da Previdência e por supostamente ter trabalhado pela queda de Temer durante a tramitação das duas denúncias contra o presidente apresentadas pela Procuradoria-Geral da União.
Em maio, no Senado, ela chegou a dizer que o presidente tinha perdido a governabilidade e dado um atestado de incompetência política ao colocar o Exército nas ruas de Brasília após protestos na Esplanada dos Ministérios.
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© Jefferson Judy/Agência Senado