Estado pede ajuda a religiões para combater Aedes aegypti

28/01/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
Cb image default
Divulgação

O governo do Estado decidiu pedir apoio a comunidades religiosas no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika. A intenção é que líderes religiosos abordem formas de prevenção ao vetor durante suas reuniões e cultos.

Para discutir essa ação, a governadora em exercício Rose Modesto (PSDB) agendou reunião com comunidades eclesiásticas para esta sexta-feira (29), às 15h00, na governadoria, em Campo Grande.

O governo entende que são instituições que podem se unir e que também mobilizam as pessoas. É uma forma de organizar a sociedade civil (contra o transmissor), pontuou Modesto, durante agenda pública realizada na manhã desta quinta-feira (28).

Ela assinou decreto de situação de emergência em Mato Grosso do Sul por conta da epidemia de dengue e o risco de contágio de vírus zika e chikungunya. O ato foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do Estado.

Dados atualizados de janeiro da Secretaria de Estado de Saúde (SES) indicam que o índice de incidência de dengue em Mato Grosso do Sul está em 319,6 casos por 100 mil habitantes. Número considerado de alta incidência.

RECURSO FEDERAL

A decretação de situação de emergência pode ainda contribuir para que Mato Grosso do Sul receba recursos do governo federal para usar no combate ao vetor.

Foi preciso decretar essa situação de emergência e esperamos que o governo federal coloque aqui um investimento. Nós não vamos ficar parados também. O secretário de Saúde, Nelson Tavares, já se reuniu com membros da equipe de monitoramento, disse Rose Modesto.

Ela explicou que já houve duas reuniões em Brasília sobre o combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus zika, uma delas na presença da presidente Dilma Rousseff (PT). Proporcionalmente falando, Mato Grosso do Sul é o estado com maior casos de dengue, afirmou.

PROJETO PILOTO

A Secretaria de Estado de Saúde está atuando em seis municípios com projeto para monitoramento eletrônico dos focos do mosquito transmissor. Esse trabalho faz parte do Plano Estadual de Enfrentamento ao Aedes aegypti.

Todas as informações coletadas são transmitidas diretamente para a Sala de Situação, que controla a visitação dos agentes de saúde.