Disputa pela prefeitura tem dois milionários e total de bens chega a R$ 13 milhões

28/09/2020 08h56 - Atualizado há 4 anos

Justiça Eleitoral tem sete registros de candidaturas de interessados em suceder a prefeita Délia Razuk aguardando julgamento

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 Crédito: André Bento/Arquivo

A soma dos patrimônios declarados pelos sete postulantes ao comando da Prefeitura de Dourados nas eleições deste ano supera R$ 13 milhões. Dos sete registros de candidaturas aguardando julgamento pela Justiça Eleitoral, dois são de milionários e apenas um não informou possuir qualquer bem.

Conforme os dados do DivulgaCandContas, o mais abastado desses candidatos é Barbosinha (DEM). Deputado estadual, ele informou ter R$ 9.956.855,43. A maior parte desse montante, corresponde a VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre do Banco do Brasil S/A, Brasilprev VGB, R$ 1.450.648,00.

Na primeira eleição que disputa, o empresário Mauro Thronicke Rodrigues (PSL) declarou R$ 2.198.650,56 em bens. Detalhou que somente pela venda de fazenda tem R$ 900.000,00 de dinheiro em espécie - moeda nacional.

João Carlos-Joca (PT), professor universitário, informou patrimônio de R$ 659.319,33. Pela área de um terreno de 900 metros no Jardim dos Cristais 1 Quitado em 2009, são R$ 348.569,00.

Farmacêutico e bioquímico, Racib Harb (Republicanos) detalhou R$ 35.000,00 em bens. R$ 20 mil correspondem a um veículo automotor Uno Vivave ano 2013.

O advogado Wilson Matos (PTB) declarou patrimônio total de R$ 194.501,64. Desse montante, R$ 62.100,00 de disponibilidade em Caixa Dinheiro em espécie - moeda nacional.

Somente o jornalista Jeferson Bezerra (PMN) não informou bens à Justiça Eleitoral.

De acordo com a Corte, cada candidato a prefeito de Dourados poderá gastar até R$ 1.454.769,73 na campanha. Esse montante foi estabelecido em atendimento Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e quem desrespeitar os limites “pagará multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico”.

Por André Bento

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