Delações da Lava Jato começam a apontar outros nomes como o de Aécio Neves

10/01/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Preso em Curitiba por conta da Operação Lava Jato, com a qual negocia acordo de delação premiada, o ex-presidente do PP, Pedro Corrêa, garante possuir informações capazes de comprometer ao menos cem políticos – entre eles, os atuais ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Aldo Rebelo (Defesa) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Outra bomba que o ex-deputado garante ter na manga seria uma lista de supostos operadores que inclui Benedito de Oliveira, conhecido como Bené, já investigado por irregularidades na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, as tratativas entre a força-tarefa da Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República para a delação de Corrêa tiveram início há seis meses. Ele foi condenado a 20 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a Petrobrás. Também foi condenado a sete anos no processo do Mensalão. Se a delação for aceita, o ex-presidente do PP terá o benefício da redução de uma de suas penas.

Procurados pela reportagem do jornal paulista, Aécio e Rebelo preferiram não se pronunciar. Via assessoria, Wagner disse desconhecer qualquer termo citado por Corrêa e que está “absolutamente tranquilo”.