O rompimento da barragem de rejeitos tóxicos da mineradora Vale em Brumadinho, no dia 25 de janeiro, deixou mais de 300 vítimas (entre mortos e desaparecidos) e poluiu o rio Paraopeba, afluente do rio São Francisco. Depois disso, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa e a CPI para acompanhar o caso. Vários parlamentares já apresentaram projetos de lei propondo alterações na política de segurança de barragens.

Na semana passada, a CPI ouviu relatos das CPIs do Senado e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, além de investigadores da Polícia Civil e da força-tarefa que apuram as causas da tragédia desde 25 de janeiro. Os deputados pediram o compartilhamento das investigações já em curso.

Foram convidados para a audiência de hoje:

- a integrante da Força Tarefa Brumadinho do Ministério Público, Malê de Aragão Frazão;

- os representantes do Ministério Público Estadual Nedens Ulisses Freire Vieira e Wiliam Garcia Pinto Coelho; 

- o representante da Defensoria Pública Antonio Lopes de Carvalho Filho; e

- representantes da sociedade civil.

A CPI é presidida pelo deputado Júlio Delgado (PDB-MG). O relator é o deputado Rogério Correia (PT-MG).

Da Redação - ND

Foto Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

Agência Câmara Notícias