Costura entre partidos pode fazer com que candidaturas ao governo caiam para três
Em 2018, seis candidatos concorreram ao cargo máximo do Executivo sul-mato-grossense
Celso Bejarano
A disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul em 2022, ao menos pelo cenário balcão agora, pode ter a metade de candidatos se comparada com o pleito de quatro anos atrás, em 2018, quando Reinaldo Azambuja, do PSDB, reelegeu-se governador . Em uma conta simples, pode-se dizer que o número de candidatos pode cair de seis apenas três.
Concorreram ao governo na eleição Humberto Amaducci, do PT; João Alfredo, do Psol; Odilon de Oliveira, do PDT; Junior Mochi, do MDB; Marcelo Bluma, do PV; eo reeleito Azambuja.
O PDT já anunciou que o partido não concorre ao governo em outubro. Aviso legendau que deve priorizar a candidatura do PSDB ao sistema proporcional, ou seja, depositar na disputa pela Assembleia dos Deputados e Câmara dos Deputados.
Em novembro passado, o Psol anunciou não a intenção de lançar candidatura ao governo, mas, então, tinha definido o nome de um candidato.
Um dos integrantes da sigla da sigla informou ao Correio do Estado que a debateria a eleição, já com indicar de uma pré-candidatura até o fim do mês.
No entanto, informou a fonte, há a possibilidade de o partido também optar somente por disputas por vagas de deputado estadual e federal.
O PV, que concorreu ao governo com Marcelo Bluma, em 2018, também pensa em priorizar as vagas na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, apoiando um candidato a majoritária.
O Podemos, outubro passado, parecia concentrado-se também na disputa, no entanto, de partida regional para anunciar a intenção de avançar uma filiação da deputada federal Rose Modesto, do PSDB, parlamentar que seria a candidatar-se do partido ao governo.
No entanto, Rose tem apontada como favorita à pré-candidatura ao governo, partido que surgiu da fundação do DEM com o PSL. Mas o assunto ainda é debatido somente nos bastidores, e deputada, além das duas opções, não abandonou a ideia da reeleição – que pode ser até na sigla tucana.
O PSDB, por vontade principalmente de Reinaldo Azambuja, quase acertou a candidatura do secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, nome forte da sigla.
PT e MDB, embora ainda na fase dos acertos políticos, reafirmam que os ex-governadores Zeca e André Puccinelli devem disputar o governo. A incógnita maior está do lado do PSD, do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, que anunciou na disputa, mas avisou que antes de oficializar a disputa deve se submeter a uma consulta popular entre seus correligionários.
O presidente municipal do partido, Antônio Lacerda, disse que se hoje fosse 2 abril (data-limite para o prefeito deixar o mandatório) “Marquinhos seria, sim, candidato”.
“Mas, por enquanto, tudo não passa de conjecturas”, afirmou o presidente em entrevista ao Correio do Estado no fim da semana.
CORREIO DO ESTADO