Comissão da Covid-19 discute continuidade da vacinação de adolescentes

27/09/2021 07h20 - Atualizado há 3 anos

Imunização de adolescentes chegou a ser suspensa pelo Ministério da Saúde, que dias depois voltou atrás

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Tony Oliveira/ Agência Brasília

Por sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC), a Comissão Temporária da Covid-19 discute na  segunda-feira (27), às 15h, a continuidade da campanha de vacinação anticovid para adolescentes sem comorbidades.

No dia 15 de setembro, o Ministério da Saúde havia orientado a suspensão da vacinação dos adolescentes que não apresentavam nenhum fator de risco. A orientação era baseada em evidências científicas que apontavam ser baixos os riscos de óbitos ou casos graves nesse grupo de 12 a 17 anos.

A pasta também aguardava a conclusão de investigação de evento adverso com a morte de uma adolescente do estado de São Paulo, que posteriormente mostrou-se desvinculado da vacina.

Após críticas de muitos estados e especialistas, nessa quarta-feira (22) o Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação dos jovens entre 12 e a 17 anos.

Os adolescentes estavam autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a receber somente a vacina da Pfizer, mas em vários municípios do Brasil foram registrados casos de aplicação de outros imunizantes.

Mato Grosso do Sul, primeiro estado a vacinar adolescentes (36,14% já vacinados) e líder no ranking geral de imunizados no país, vinha aplicando a segunda dose nos jovens com o intervalo de 21 dias — conforme recomendação da Pfizer —, mas o prazo chegou a ser estendido para 12 semanas após a decisão ministerial de suspensão. Agora o estado retomou a previsão de intervalo de 21 dias entre as doses.

Participarão do debate na CTCOVID representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

Fonte: Agência Senado