Com dinheiro e tempo de TV, Mandetta vira vice cobiçado

07/10/2021 09h34 - Atualizado há 3 anos

O Ex-ministro da Saúde deve seguir no União Brasil e há uma possibilidade de compor chapa com outros nomes e partidos que se colocam como terceira via

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Divulgação

Graziella Almeida

Com a criação do União Brasil a partir da fusão de DEM e PSL, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) tornou-se um dos alvos dos candidatos à Presidência em 2022.

Com Fundo Eleitoral que pode passar dos R $ 900 milhões e um generoso tempo de TV, Mandetta tem sido chamado nos bastidores dos pré-candidatos da terceira via de “melhor via”, caso ocupar a posição de vice-presidente em uma eventual chapa .

João Doria (PSDB) e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro são dois pré-candidatos que têm mantido intensas conversas com o médico sul-mato-grossense e o ex-ministro de Jair Bolsonaro (sem partido).

Além de conversar com todos os partidos de centro, centro-direita e de outros espectros políticos, Mandetta destacou que não descarta alianças futuras, porém, não se vê como um possível parceiro apenas por aquilo que o União Brasil tem a oferecer.

“Não me enxergo como alvo de interesse para esses candidatos, principalmente, por conta de tudo que o União Brasil tem a oferecer. Se eu estou me tornando um nome em potencial para essas pessoas, significa que eles prezam por minha competência e inteligência, e não olham somente o benefício próprio ".

"É o que eu digo: se estou oferecendo apoio, uma pessoa também tem que estar preparada a me oferecer também”, disse.

Questionado sobre ser um possível candidato a “melhor via”, o ex ministro desviou o enfoque da amplitude nacional e ressaltou que pode apostar na majoritária de MS, enfatizando os atributos do União Brasil.

“Estamos criando um partido que tem um potencial muito bom, se temos as condições de escolher um nome à Presidência, também temos competência para disputar na maioritária estadual”.

"Não sei se estou apto ao cargo, mas acredito que o partido vai tentar se destacar ainda mais na próxima eleição", frisou, sobre o partido que está sendo criado a partir da fusão de DEM e PSL.

Trabalhando diretamente na fusão das siglas, o ex-ministro acompanhado de toda a trativa e reforça que permanecerá no partido e que aguarda pela definição de posicionamento para pronunciar abertamente sobre o futuro dos diretórios de MS.

“O meu interesse agora é acompanhar os desfechos do União Brasil no âmbito [estadual]. Reforço aqui que a fusão não está sendo uma porta de entrada, e sim de saída [referindo-se também à ministra da Agricultura, Tereza Cristina - DEM] ".

"Se os candidatos candidatos no que temos a oferecer, que eles venham motivados com o desejo de somar e uma carga surpreendente. Continuarei no partido e aguardo a decisão sobre o posicionamento, depois aprofundaremos a questão em MS", pontuou.

O Correio do Estado apurou que Soraya Thronicke será a presidente do partido em Mato Grosso do Sul. No entanto, Mandetta ressaltou que não há nenhuma decisão concreta sobre o assunto enquanto não houver uma resposta plausível sobre a fusão na Justiça Eleitoral.

CORREIO DO ESTADO