Campo Grande já tem 25 aspirantes à corrida pela Prefeitura em 2020

08/07/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
Cb image default
Divulgação

A pouco mais de um ano do início oficial da campanha para a Prefeitura de Campo Grande, pelo menos 25 políticos testam pré-candidaturas para a pleito. O grupo abrange desde candidatos sem mandato, estreantes de primeiro mandato, decanos da política, ex-prefeitos. A jogada e fazer “balão de ensaio” para medir a aceitação popular do postulante a cadeira de prefeito de Campo Grande. Para as eleições do ano que vem 12 partidos já colocaram nomes a disposição para disputar a sucessão do prefeito Marcos Trad (PSD).   

Só o PSDB possui quatro nomes para a disputa são eles: a deputada federal Rose Modesto, que foi a deputada federal mais votada de Mato Grosso do Sul com 120.901 votos, Rose Modesto é a mulher mais votada proporcionalmente em todo Brasil para a Câmara Federal. O outro do mesmo partido é Beto Pereira que também é deputado federal e obteve 80.500 votos. Correndo por fora está também o chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja, Carlos Alberto de Assis, que foi secretário de governo na gestão anterior. Outro nome que está sendo cotado pelo ninho tucano é o presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande João Rocha.    

Para esses nomes tucanos disputarem a prefeitura de Campo Grande vai depender se o acordo firmado entre Reinaldo Azambuja e Marcos Trad vingar até abril já que houve o acordo que Trad apoiaria Azambuja a reeleição e em contra partida o tucano votaria no peessedebista. Trad continua sendo candidatíssimo à reeleição pelo PSD  

O MDB o partido que mais tem filiado no Estado com 66523 tem três candidatos na disputa o ex-governador André Puccinelli, que disse que não disputaria, mas a pressão de filiados e eleitores pode reverter essa decisão. A senadora Simone Tebet que hoje preside a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e o deputado estadual Marcio Fernandes que é parlamentar da Assembleia Legislativa desde 2006.  

O DEM aposta em nomes locais que estão recebendo os holofotes nacionais são eles o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandeta que já foi deputado federal e a ministra da Agricultura Tereza Cristina que está licenciada do cargo de deputada federal.   

Já o partido do presidente Jair Bolsonaro tem dois postulantes a cadeira de prefeito os deputados militares Coronel Davi- que se o presidente sair do partido disputa a prefeitura por outra sigla e o estreante o deputado estadual Capitão Contar.  

No PSC, conhecido no congresso Nacional como partido nanico, tem como pré-candidato o promotor Sérgio Harfouche que disputou uma vaga ao Senado Federal e obteve 292.301 votos, mas não foi eleito.  

Com 51384 mil eleitores no Estado, o PT vem para disputa com três nomes o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, Zeca do PT, e os deputados Pedro Kemp e Cabo Almi.  

O PDT aposta no estreante juiz Odilon de Oliveira que foi candidato ao governo do Estado na eleição passada e obteve 408.969 votos. A outra aposta é o deputado Dagoberto Nogueira.  

Mesmo sem partido, o deputado estadual Jamilson Nami quer disputar a cadeira de prefeito de Campo Grande. Ele enfrenta uma celeuma no PDT por não concordar com as posturas dos dirigentes. Ele está esperando a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) para saber quando poderá sair do PDT e disputar a prefeitura de Campo Grande por outro partido.  

O Solidariedade que é considerado nanico no Congresso Nacional, mas possui dois vereadores em Campo Grande e dois deputados estaduais apostam nos seus estaduais Herculano Borges que tem a ala evangélica do seu lado e Lucas de Lima que é radialista e é bastante populista.  

O PP tem dois pré-candidatos o ex-prefeito de Campo Grande Alcides Bernal e o vereador Valdir Gomes que já até disse que se for mesmo candidato pelo partido quer de vice uma mulher.   

O PSB que teve vários problemas internos na sigla está se organizando e já tem como pré-candidato a prefeito o cardiologista Ricardo Ayache. O eterno candidato do PSTU Suel Ferranti também disputara a cadeira de prefeito da capital morena.

Por EDUARDO PENEDO

Foto: Bruno Henrique/Correio do Estado

CORREIO DO ESTADO