Cabo Almi pede melhorias da telefonia móvel e cobra cumprimento de TAC

10/08/2019 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Ao viajar por Mato Grosso do Sul prepare-se para ficar incomunicável por horas. A constatação foi feita pelo deputado Cabo Almi (PT) em discurso na tribuna durante sessão de quarta-feira (7), ao falar da qualidade do serviço de telefonia móvel no Estado.

O deputado cobrou melhorias e o cumprimento dos acordos feitos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelas empresas Vivo, Oi, Claro e Tim como resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel realizada pela Casa de Leis em 2014. Dentre os acordos, assinado em 18 de dezembro, estavam o investimento de R$ 100 milhões em melhorias e a instalação de 400 novas antenas em todo o Estado.

“Se algo podemos dizer é que elas estão em débito com o usuário. Dependendo da sua profissão você fica no prejuízo ao ficar sem sinal por tanto tempo. Se for um médico pode ser decisivo ao tentar salvar uma vida. Infelizmente é uma dívida irreparável e por isso vou voltar a cobrar as medidas que foram acordadas no TAC, já que não temos qualidade. Se vai a São Paulo você consegue falar durante todo o trajeto, agora seja aqui ou no interior é bem difícil”, disse Almi que anunciou a apresentação de um requerimento para a sessão de amanhã.

Barbosinha concordou. “Temos dificuldade de sinal em todo Brasil. Minha sogra mora no interior do Rio Grande do Sul e lá é a mesma coisa. Já quando se atravessa para o Uruguai, em todo o lugar pega perfeitamente. Vossa excelência tem razão na cobrança, é preciso ter responsabilidade”, afirmou.

As empresas prestaram contas à Assembleia Legislativa nos anos de 2015 e 2016.  A CPI da Telefonia Móvel durou sete meses e foi composta pelos ex-deputados Marquinhos Trad como presidente, Mara Caseiro como relatora, Carlos Marun, Marcio Monteiro e deputado Cabo Almi como membros.

Por: Fernanda Kintschner   

Foto: Luciana Nassar 

AGÊNCIA ALMS