Bases do PMDB aliviadas com a pré-candidatura de André
As bases do PMDB ganharam fôlego antes do Natal e do Ano-Novo com a decisão do ex-governador André Puccinelli de concorrer à sucessão estadual, em 2018. O desejo de André era esperar até depois do Carnaval, a exemplo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para definir a sua participação na disputa eleitoral. Mas acabou convencido a antecipar o anúncio da pré-candidatura para motivar a militância e as lideranças do partido em todo o Estado.
André vai virar o ano como pré-candidato a governador. Era tudo que a militância e as lideranças peemedebistas mais desejavam. “André é o cara”, declarou enfaticamente o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, um dos maiores defensores da participação do ex-governador na disputa da sucessão estadual.
A pressa dos integrantes da cúpula em definir a pré-candidatura de André era para não cometer o mesmo erro das eleições de 2016, quando o PMDB deixou de concorrer à Prefeitura de Campo Grande. A indefinição prejudicou o partido a construir uma alternativa à sucessão na Capital. Hoje, a posição do PMDB é de ter candidato próprio ao governo do Estado. E o primeiro nome na cabeça dos peemedebistas sempre foi o de André.
* Leia a reportagem, de Adilson Trindade, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
Foto: Arquivo / Correio do Estado