Aliados começam a abandonar barco de Reinaldo Azambuja

19/10/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

As eleições municipais começaram a afastar importantes aliados do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) por causa de conflitos locais e divergências políticas. Um deles é o deputado estadual Zé Teixeira (DEM), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa. Ele é um dos parceiros de “primeira hora” que saiu do bloco governista por não concordar com a decisão de Azambuja de apoiar o ex-deputado federal Marçal Filho, que recentemente trocou o PMDB pelo PSDB, na sucessão municipal em Dourados. Marçal é um dos grandes rivais de Teixeira na cidade.

Teixeira abriu mão da presidência da Assembleia Legislativa para Azambuja compor com o PMDB. O deputado Junior Mochi foi, então, eleito consensualmente para comandar a Casa com Teixeira na primeira secretaria, o segundo cargo mais poderoso. Mas, no decorrer do tempo, o deputado democrata sentiu-se ignorado com a escolha de um político hostil para disputar a prefeitura de Dourados, sua base eleitoral.

Outro deputado estadual que deixou o bloco governista foi Márcio Fernandes (PTdoB). O projeto dele é concorrer à Prefeitura de Campo Grande sem, a princípio, expectativas de receber apoio do PSDB de Azambuja. Isto porque os tucanos terão candidato próprio na Capital e o nome mais cotado é da vice-governadora professora Rose Modesto. Ao mesmo tempo, Márcio é mais próximo do grupo do PMDB, do ex-governador André Puccinelli.

(*) A reportagem, de Adilson Trindade, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

(Foto: Valdenir Rezende / Correio do Estado)