8 MORTOS: “Bandido tem que ser tratado com rigor e tolerância zero", diz Azambuja sobre ação do Garras

13/01/2021 07h58 - Atualizado há 3 anos

Oito integrantes do PCC foram mortos em confronto com a polícia em Ponta Porã

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Alvaro Rezende

Glaucea Vaccari

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), elogiou as ações das forças de segurança de Mato Grosso do Sul, após ação que resultou na morte de oito criminosos integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em Ponta Porã.

“Bandido tem que ser tratado com rigor e tolerância zero. As nossas forças policiais estão de parabéns. Nossos policiais têm agido com coragem e eficiência”, disse o governador.

Ainda segundo Azambuja, apesar do sucesso da operação, o desejo não era a morte dos bandidos, mas que eles estivessem atrás das grades.

“Mas nossa prioridade é e sempre vai ser a de proteger o cidadão de bem”, acrescentou Azambuja.

Na noite de segunda-feira (11), policiais civis do Setor de investigações Policiais (SIG) de Ponta Porã e da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Sequestro (Garras) foram recebidos a tiros pelos criminosos.

Com informações de que o grupo criminoso se reunia na região, policiais faziam rondas no bairro Julia Cardinal, próximo a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), quando notaram intensa movimentação de pessoas armadas em uma casa.

De acordo com a polícia, as equipes realizaram entrada tática no local e foram recebidos a tiros.

Houve confronto e seis integrantes do PCC foram baleados no local, enquanto outros dois conseguiram fugir, mas foram perseguidos e também baleados posteriormente.

Os feridos foram socorridos pelas próprias equipes e encaminhados para o Hospital Regional de Ponta Porã, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Apenas um deles foi identificado até o momento, como Oscar Prieto Davalo.

Na casa onde houve o confronto, foi apreendido um arsenal, com dois fuzis, duas pistolas glock 9mm e dois revólveres calibre 38, além de dois veículos roubados.

Os criminosos faziam parte do grupo de 40 homens que tentou libertar o líder da facção, Giovanni Barboza da Silva, 29 anos, conhecido como “Bonitão”.

A ação, feita na madrugada de domingo (10), foi frustrada e os policiais conseguiram capturar dois suspeitos.

A suspeita é de que o grupo foi responsável por dois homicídios na região de Sanga Puitã, próxima à fronteira.

CORREIO DO ESTADO