VIAS TRANSVERSAIS: Nova etapa do Reviva Campo Grande deve começar em março
Após a finalização das quadras da 14 de Julho, a nova etapa do Reviva Campo Grande, que compreende as vias transversais da 14, está prevista para começar em março de 2020, sendo a inauguração da rua principal realizada no final de novembro deste ano. De acordo com a Coordenadora Especial da Central de Projetos da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov), Catiana Sabadin, os trabalhos devem começar após o período de chuvas.
“A gente já está terminando os projetos das outras vias e da [Rua] Rui Barbosa e devemos começar a licitação no final do ano; deixar o pessoal [comerciantes] trabalhar no final do ano; no natal e gente deve começar as obras mesmo das transversais em março do ano que vem, depois do período de chuva intensa”, disse ela, na tarde desta quinta-feira (26), na Câmara Municipal, onde acontece o ciclo de Palestras “Plano Diretor – Construção de um pacto social para o futuro de Campo Grande”, onde estão sendo apresentados depoimentos sobre o processo de construção e elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, que entrou em vigor no começo de agosto.
A nova etapa compreende o quadrilátero entre as Rua Padre João Crippa e Avenida Calógeras e as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso. A obra deve seguir o padrão estabelecido na 14 de Julho para a revitalização e modernização do Centro da Capital.
Conforme relatório da Engepar, divulgado em agosto, as obras do reviva já estão 85% concluídas, sendo que a drenagem pluvial, esgotamento sanitário, sistema de abastecimento de água e vistoria técnica já estão 100% concluídas.
Nesta quinta, teve início a retirada dos cabos das vias transversais da 14, ou seja, das ruas que atravessam a pista. Nessa etapa, os fios que cruzam a rua 14 de Julho fazem o chamado mergulho ao cruzar a via revitalizada, ou seja, são enterradas, e voltam aos postes após atravessarem a rua.
ADITIVO
Aditivo foi aprovado pelo Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), há 15 dias. Com isso a intervenção inicialmente orçada em aproximadamente R$ 58 milhões, mas formalizada em R$ 49.238.506,82 pela empresa Engepar Engenharia - que venceu a licitação -, passou para R$ 60.455.110,03. O aditivo publicado no Diário Oficial do Município (Diogrande) é de R$ 11.216.603,21. A revitalização ficou em torno de R$ 2,2 milhões acima do que havia sido prevista. A justificativa é devido à “decorrência da reprogramação dos quantitativos de serviços inicialmente contratados”.
Em setembro do ano passado, cinco meses após o início do serviço, a Engepar Engenharia, já havia confirmado a aprovação do aditivo pelo BID. No dia 19 de março deste ano, em reportagem do Correio do Estado, Catiana havia informado que o aditivo ainda estava em análise e não deveria chegar a 25%, que é o máximo permitido por lei. Caso chegasse a esse limite, a obra poderia atingir R$ 61,250 milhões. “A planilha inteira era de R$ 58 milhões, mas a empresa entrou com R$ 49 milhões, ficou abaixo. E não teve reprogramação”, explicou Catiana na época.
Quadrilátero que engloba as obras do reviva:
Por FÁBIO ORUÊ
Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
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