Servidores da saúde discutem greve no Estado na sexta

27/04/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Assembleia marcada para as 13h desta sexta-feira (29) definirá detalhes da greve dos servidores estaduais na área de saúde. O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul (Sintss-MS) informou que na data será instaurado o estado de alerta de greve.

Servidores públicos estaduais informaram que a partir das 6h de segunda-feira (2) irão cruzar os braços. Os atendimentos que podem sofrer impacto estão ligados ao Hospital Regional na Capital, Laboratório Central (Lacen) e Hemosul.

A decisão de realizar essa greve foi dada em assembleia realizada na segunda-feira (25), no saguão do HR, em Campo Grande. O Sintss-MS realizou a reunião, que teve a participação de 254 servidores de diferentes unidades administradas pelo Estado.

A entidade, que integra o Fórum dos Servidores Públicos, defende reajuste salarial linear de 16,14%. O índice foi definido depois de apresentado estudo do Departamento Sindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos de MS (Dieese).

O governo não discute outra coisa a não ser abono e pela lei o governo tem que, no mínimo, repor a inflação do período. O problema do abono é que ele não tem segurança jurídica. O governo pode tirar a hora que quiser, diferente do reajuste, alegou Alexandre Júnior Costa, presidente do sindicato.

Apesar de definida a greve, a categoria aguarda uma nova posição da administração estadual em referência ao reajuste. Caso não tenha nenhuma novidade, no dia 29 já devemos trazer aqui os nomes, por setor, dos colegas que vão compor o comando de greve, explicou o dirigente do Sintss-MS, Ricardo Bueno.

A entidade classista informou que oficiou secretarias de Estado de Governo, de Administração, a pasta municipal de saúde, Fundação de Saúde, diretorias do Lacen, Hemosul e o gabinete do governador.

 Por RODOLFO CÉSAR

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