Sem espaço, animais feridos em área do Pantanal são cuidados na Capital

08/07/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Situada em região geográfica estratégica, Corumbá, conhecida como a capital do Pantanal e que abriga diferentes espécies e grande número de animais silvestres não tem Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras). Com isso, bichos encontrados feridos precisam ser encaminhados para tratamento no centro instalado em Campo Grande.

De acordo com o site Diário Corumbaense, na tentativa de resolver a falta de local especializado no atendimento, projeto foi apresentado pela Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, do município de Corumbá. “Temos o projeto já pronto para a instalação de um centro de reabilitação de animais silvestres para curá-los e devolvê-los para a natureza”, disse a bióloga e gestora de projetos Marina Daibert.

Marina conta que o trabalho foi elaborado há alguns anos e por conta do alto custo são necessárias parcerias para a implantação. A ideia foi reavaliada depois de tuiuiú e anta serem capturados feridos e precisarem viajar até a Capital. “Na época do projeto, que tem alguns anos, buscamos parcerias porque é muito oneroso. Não só para instalação da infraestrutura ou compra de equipamentos. O Cras funciona como hospital para bichos, preparado para receber animais de diferentes espécies, como aves, mamíferos e répteis. Precisaríamos ter capacidade de recebê-los”, destaca.

Segundo a bióloga, apenas a construção, em orçamento feito há cinco anos, custaria em torno de R$ 850 mil reais.

A assessoria de imprensa do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) informou que no Estado, além do Cras em Campo Grande, há outro em Três Lagoas. Ainda não há planejamento para implantação de centro na região do Pantanal. Tendo em vista que o governo do Estado investe cerca de R$ 2 milhões na nova estrutura do Cras da Capital, referência em todo o Estado de Mato Grosso do Sul.

Correio do Estado