Sem ar no calor de 40°C, universidade terá que transferir alunos de prédio

22/11/2016 00h00 - Atualizado há 5 anos
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Divulgação

Há pouco mais de um ano, acadêmicos do campus Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Corumbá, têm dificuldades de assistir às aulas por conta das péssimas condições dos aparelhos de ar-condicionado. O calor que nesse ano já passou dos 40°C fez com que o Ministério Público Federal (MPF) vistoriasse salas do campus e recomendasse à universidade medidas para acabar com os problemas.

Conforme o órgão, em outubro do ano passado inquérito civil foi instaurado depois que alunos levaram ventiladores para as salas e o caso repercutiu na imprensa. Na época, a universidade afirmou que manutenção seria feita nos equipamentos.

Em março deste ano mais um problema, desta vez princípio de incêndio foi registrado em uma das salas por conta de curto-circuito em aparelho de ar-condicionado. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

No último dia 10 deste mês, o MPF resolveu agir e visita foi feita no campus. Conforme o órgão, pelo menos 15 salas da unidade II da UFMS em Corumbá têm problemas sérios de climatização.

“Alguns dos aparelhos não refrigeram e apenas ventilam, o que torna a temperatura ambiente suportável se apenas poucas pessoas estiverem na sala; mais ainda, em algumas salas, as altas temperaturas estão provocando sudorese excessiva de alunos e professores, prejudicando o bom andamento das aulas de diversos cursos do Campus Pantanal”, informou o MPF em nota.

Diante dos problemas, recomendação foi feita à direção da UFMS. O MPF quer que em quatro dias, a contar a partir do recebimento do documento, a universidade transfira aulas para outro prédio em condições e também que faça estudo, no prazo de 15 dias, para compra de novos aparelhos, em caráter de urgência.

A reportagem não conseguiu contato com a universidade para detalhes do que será feito para resolver o problema. 

Correio do Estado