Rua 14 de Julho começa a receber asfalto novo
Recapeamento da primeira quadra do trecho de revitalização foi iniciado
Setenta e quatro dias após o início das obras do Reviva Campo Grande, esta semana foi iniciado o recapeamento do primeiro trecho onde os trabalhos começaram.
Na quadra entre a Rua 26 de Agosto e Fernando Corrêa da Costa, operários iniciaram a extensão da malha asfáltica. No entanto, isso não significa que os trabalhos estão próximos de terminar naquele trecho, pois ainda haverá mudanças no estacionamento, na fachada das lojas e o paisagismo, os quais devem ser feitos somente em 2019.
O recapeamento só é possível porque outras ações, como embutimento de fios e rede de esgoto, foram finalizadas. Segundo a organização do Reviva, 70% da rede de esgoto na Rua 14 de Julho já foi substituída. A estrutura antiga está sendo trocada por outra mais moderna, que deve facilitar a manutenção.
Além disso, estão sendo colocados ramais de espera para futura ampliação da rede. Ao todo, serão substituídos 1.640 metros do canal de esgoto.
Desde que as escavações começaram, foram identificadas três ligações de esgoto clandestinas na rua. A operação de substituição está sendo acompanhada por técnicos da empresa de saneamento Águas Guariroba.
Segundo a consultora socioambiental do projeto, Juliana Casadei, o objetivo da nova rede é garantir qualidade ambiental, uma vez que as ligações clandestinas podem contaminar o solo e o lençol freático.
Das sete quadras previstas para passar por intervenção no esgoto, cinco já foram finalizadas – da Rua Maracaju até a Dom Aquino e da Fernando Corrêa da Costa até a 15 de Novembro. A previsão da empreiteira é terminar os trabalhos de instalação da rede de esgoto até o fim do ano. Atualmente, sete quadras passam por obras.
PREJUÍZOS
Falta de planejamento e algumas “surpresas” na obra do Reviva Campo Grande já provocaram o fechamento de lojas e também atraso no cronograma inicial de conclusão e entrega dos trechos.
Na frente de trabalho iniciada no dia 15 de julho, a partir da Rua Maracaju, em direção à Avenida Afonso Pena, o impacto negativo no comércio foi maior, de acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).
Por LUANA RODRIGUES - Correio do Estado
Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado