Retração de Covid-19 em MS pode ser prejudicada por feriado prolongado
Boletim epidemiológico mostra números em retração, mas fim de semana é decisivo
Rodrigo Almeida
Com apelo à conscientização no feriado prolongado que se aproxima, boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), apresentado nesta terça-feira (6), revela 553 novos caso e 12 óbitos nas últimas 24h.
A preocupação do secretário da SES, Geraldo Resende, é pelas altas temperaturas e as viagens marcadas para o período de folga. “Evitem aglomerações durante o feriado, pois os números da Covid-19 podem aumentar mais para frente”.
Bruno Wedling, Diretor-Presidente da Fundação de Turismo de MS, revelou que Bonito, principal destino turístico do estado, espera 15 mil visitantes no período. E alerta: “Se você não tem reserva em hotéis em bonito ou na região da Serra da Bodoquena não visite essas cidades”.
A secretária-adjunta, Christinne Maymone, após apresentar a origem dos casos de Covid-19 reportados no boletim, reforçou o coro. “Esses dados mostram que a doença está circulando no estado, então é preciso responsabilidade e preocupação com as medidas de segurança”.
Números Atualizados
A boa notícia foi a redução da taxa de contágio, que saiu de 1,0 para 0,99. “Essa redução apesar de pequena é para ser comemorada. Só diminuindo esse indicador com seguiremos reduzir a força da doença”, elucida Geraldo Resende.
Isso quer dizer que 100 pessoas infectadas transmitirão a doença para 99, e essas 99 terão capacidade de transmitir para 198, reduzindo assim o número de novos casos no curto prazo.
Em relação aos 553 novas infecções Campo Grande notificou 181 pessoas, seguido por Dourados com 64, Três Lagoas, 45, Corumbá, 28, e Capadão do Sul, 24. A média móvel de casos nos últimos sete dias se mantém na casa de 512 casos.
Dos 12 óbitos, quatro são de residentes de Campo Grande. Cassilândia, Chapadão do Sul, Dourados, Corumbá, Ladário, Paranhos, Rio Verde de Mato Grosso e Nova Andradina tiveram um caso cada. Já média móvel de mortes está em 12.
A ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caiu nas Macrorregiões de Campo Grande e Dourados para níveis de 68 e 69%, respectivamente. Já a de Corumbá teve alta significativa, saindo de 48% para 60% na atualização mais recente.
CORREIO DO ESTADO