Reparo de construtora não resolve e rodovia continua com “buraqueira”

12/12/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Inaugurada em abril de 2013 ao custo de R$ 215 milhões, alvo de denúncias no começo desse ano e de auditoria nos contratos desde setembro passado, a rodovia MS-436, que liga Camapuã, Figueirão e Alcinópolis, no norte do Estado, continua sendo a principal dor de cabeça para motoristas que precisam fazer o trajeto com frequência.

No início deste ano, o Correio do Estado publicou uma série de matérias que demonstraram a má qualidade da obra, feita pela empresa Sanches Tripoloni, na gestão André Puccinelli (PMDB). Além dos buracos que fizeram a rodovia a ser batizada de queijo suíço, o fato de asfalto esfarelar também revoltou moradores.

Só oito meses depois da denúncia, o governo Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que iniciou auditoria nos contratos da empresa. Antes disso, no mês da abril, a empresa responsável pela obra começou a recuperar a rodovia depois de ser notificada pelo Estado.

Mas de nada adiantou, neste sábado (12), a universitária Renata Rocha, de 28 anos, encaminhou para a reportagem várias imagens que revelam a precariedade da via. Ela mora em Campo Grande, mas viaja toda semana para Alcinópolis e tem a rodovia como trajeto.

Ela conta que nos últimos dias teve dois grandes prejuízos por conta da má conservação da pista. “Já quebraram dois para-brisa do meu carro. Quando um carro passa pelo outro, joga pedra dos buracos que estão no asfalto”, conta, indignada.

Questionado nas últimas semanas sobre a situação, o governador Azambuja afirma que os contratos ainda estão sob auditoria.