Quantidade de novos casos positivos segue em alta em Mato Grosso do Sul

21/09/2020 08h54 - Atualizado há 4 anos

Incidência de positivos segue alta, apesar de queda em taxa de contágio e média móvel de casos, diz boletim

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Divulgação

Rodrigo Almeida

Mato Grosso do Sul tem boas notícias no combate ao novo coronavírus: a taxa de contágio e a média móvel de casos diminuíram nos últimos setes dias. A informação foi revelada pelo Boletim Epidemiológico da Covid-19 da Secretaria Estadual de Saúde (SES), neste domingo, 20.

Eram mais de 800 casos na média móvel no começo de setembro. Na última atualização o número caiu para 681,5. A notícia mostra redução da doença, porém a quantidade de casos segue alto.

De acordo com a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, “o número de amostras positivas ainda segue alta. De cada 100 testes estamos entre 33% e 40% de exames positivos para covid-19”.

A melhor notícia, no entanto, é a queda da taxa de contágio. Sete dias atrás, a transmissão no estado estava em 1,12, hoje é de 1,01, uma queda expressiva e que coloca o MS quase em um patamar de retração;

Apesar do indicativo de melhoras, a taxa de letalidade ainda preocupa. O número segue em 1,8% desde o final de agosto. Até aqui são 1172 óbitos causados pela covid-19.

Números do domingo

O boletim da SES revelou 382 novos casos e 10 óbitos até as 19h de sábado, 19. Campo Grande segue sendo a cidade mais afetada pela doença, com 109 contágios e cinco mortes no período.

Com a atualização, a Capital chega a 28 134 casos e 498 mortes desde o começo da pandemia, em março deste ano. Esses números põem a Capital com dados quase quatro vezes piores que os de Dourados.

Corumbá notificou 54 residentes positivos, Dourados, 49, Três Lagoas, 30 e Aquidauana, 20, fecham as cidades com maiores números.

Além dos cinco óbitos em Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Rio Negro notificaram uma morte cada.

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão com a ocupação em queda. As Macrorregiões de Campo Grande e Corumbá ainda são as mais afetadas, com taxas de ocupação de 72% e 74%, respectivamente. 

CORREIO DO ESTADO