Premeditado: Mulher matou oficial de Justiça após vender caminhonete e receber R$ 84 mil

24/07/2024 11h56 - Atualizado há 4 mêses

Mulher se manteve tranquila e fria quando presa e acusada do assassinato

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Corpo foi encontrado às margens a BR-163 (Foto: Ligado na Notícia)

A mulher que matou o oficial de Justiça, Gesualdo Xavier, em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, teria premeditado o crime, segundo o delegado Erasmo Cubas. As informações foram passadas na manhã desta quarta-feira (24), em coletiva de imprensa.

De acordo com o delegado, a mulher mantinha um tipo de relacionamento em que ela estaria ‘ludibriando’ o oficial oferecendo imóveis em Campo Grande, que seriam dela para que ele adquirisse. Foram descobertas várias conversas entre os dois em que discutem as transações comerciais. A família de Gesualdo passou a desconfiar das conversas e com o desaparecimento na segunda-feira (22) procuraram a delegacia.

Ainda de acordo com o delegado, o oficial teria permitido que ela negociasse uma caminhonete S10 que ele tinha, acreditando que com o dinheiro da venda do veículo compraria o imóvel da autora. Erasmo revelou que a mulher vendeu a caminhonete em uma loja em Campo Grande.

Pela negociação, ela recebeu R$ 84 mil em sua conta e não repassou ao oficial que a estava pressionando. Por isso, a autora teria premeditado o crime para se livrar das pressões de Gesuel. Com isto, ela fingiu uma viagem para Campo Grande para mostrar o imóvel.

Mas, na estrada, a mulher matou o oficial de Justiça com dois golpes de faca, sendo um do lado direito e outro na jugular. A faca usada estava dentro do carro. Após isto, ela retirou o corpo de Gesuel do carro e ateou fogo no veículo com álcool que também estava no interior do carro.

Logo após o assassinato, ela voltou a sua conveniência apagando as imagens de câmeras de segurança. Ela ainda guardou a corrente de ouro do oficial, assim como seu celular e carteira com cartões bancários.

Quando presa, ela não demonstrou remorso, e segundo o delegado se mostrou fria e tranquila. Foi feito o pedido de prisão preventiva.

 Thatiana Melo

MIDIAMAX