Postos de CG baixam gasolina até a R$ 2,88 e lotam com consumidores eventuais

08/08/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos

Com o sobe e desce da gasolina, motoristas andam pela cidade atentos às placas que indicam promoções nos postos de combustível. Neste sábado (8), em Campo Grande, 13,5% dos estabelecimentos consultados em pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo) baixaram o valor do produto para R$ 2,99 e houve lugares que conseguiram vendê-lo a R$ 2,88, como o posto Macro na avenida Cônsul Assaf Trad.

No posto Emanuele Locatelli, na Avenida Zahran, até o gerente teve que ir para a bomba atender os clientes que não paravam de chegar e sequer conseguiu dar entrevista. No local, o combustível estava sendo vendido a R$ 2,97.

Maioria dos condutores no local estava passando pela via quando notaram o movimento e resolveram encher o tanque. “Eu vim por acaso, vi a fila e pensei que era promoção. Foi uma coincidência”, diz o vigilante Weverton Luis de Arruda, 32 anos, enquanto esperava para ser atendido.

O mesmo disse o policial militar Samuel Pereira, 47 anos. “Estou na casa de um primo por conta de umcurso que estou fazendo. Se não tivesse passado por aqui hoje, não ia ver. Na atuação situação, se está barato, estou encostando”, relata.

“A promoção faz diferença no orçamento do fim do mês. Se tem promoção, eu paro”, afirma o contador Antônio Heleno Santos, 42 anos.

No Posto Bonatto, localizado na Avenida Três Barras, os condutores formaram fila para aproveitar a gasolina a R$ 2,99. “Eu espero porque compensa. É um absurdo esse sobe e desce da gasolina, o preço não é justo”, opina o pedreiro Eduardo Soares, 57 anos.

Eu estava passando, notei a fila e logo pensei que era por conta do preço. A gasolina subiu R$ 0,50 de um dia para o outro. Acho que tem alguma coisa errada, diz o comerciante Luiz Marcelo Nantes Pereira, 42 anos.

Na avenida Julio de Castilho, o Posto Ipiranga abaixou o preço de R$ 3,38 para R$ 2,98. O gerente do local, Locide Martins Rocha, 69 anos, explica que a queda se deu em razão da concorrência.

“O vizinho baixou, nós temos que baixar, senão não vende. Eu não sei até onde vai. Estamos trabalhando com uma margem de lucro pequena, não tem condições de tocar”, afirma.

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