Policial militar e primo são presos por suspeita de roubo de carro em MS

08/02/2017 00h00 - Atualizado há 5 anos
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Divulgação

Um soldado da Polícia Militar de 27 anos e um primo dele, de 29, foram presos na noite de terça-feira (7), suspeitos de terem roubado um carro, em Campo Grande.

Um homem de 30 anos pretendia vender o veículo, iria se encontrar com um suposto comprador e foi rendido pela dupla, um deles armados com uma pistola. O carro roubado foi recuperado minutos depois pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar (BpChoque).

A assessoria de comunicação da Polícia Militar disse ao G1 que não há previsão de quando vai falar com a imprensa sobre o caso.

De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 22h (de MS), a vítima esperava pelo suposto comprador, na avenida Guaicurus, perto da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitária. O encontro com o desconhecido foi marcado pelo aplicativo WhatsApp.

Enquanto esperava, a vítima foi abordada por dois homens que chegaram em outro carro. O soldado disse que era policial e o veículo seria levado porque estava com a documentação irregular. O homem pediu para que o policial se identificasse, mas ele mostrou rapidamente um papel, que não foi possível ser lido, na versão da vítima.

Ainda segundo relato da vítima à polícia, o soldado levantou a camisa, a intimidou com a arma e em seguida, fugiu com o carro. O primo dele fugiu com o outro veículo.

Prisão

O homem pediu ajuda a um motorista que passava pelo local e seguiu o carro roubado. Enquanto perseguia o veículo pelo macroanel rodoviário, a PM foi acionada.

O BPChoque encontrou o veículo perto da saída para Três Lagoas. O suspeito invadiu a contramão e tentou fugir, porém, foi detido no jardim Veraneio. Com ele foram apreendidas uma pistola e 15 munições, que pertencem a Polícia Militar.

O soldado ligou para o primo, que foi ao local, para tentar explicar os fatos. Os dois apresentaram versões contraditórias e foram presos em flagrante. O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento comunitário (Depac), do Centro de Campo Grande, como roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, abuso de poder e pelo concurso de pessoas.

G1 MS