Obras inacabadas já são previstas no orçamento de 2019

15/06/2018 00h00 - Atualizado há 5 anos
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Divulgação

Entraves jurídicos e redução nos repasses do governo federal devem deixar mais uma vez obras inacabadas de herança para o próximo governador de Mato Grosso do Sul. O Aquário do Pantanal está entre os empreendimentos que podem ficar para o ano que vem. Esta e outras obras de infraestrutura enfrentam o desafio de caber na receita de R$ 15 bilhões prevista no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2019, mas já são tidas como prioridade.

Encaminhada esta semana para Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), a LDO prevê crescimento de receita de apenas 3,6% em relação aos R$ 14,497 bilhões orçados para este ano. Embora a própria lei orçamentária presuma no parágrafo 2 do artigo 3º, que dispõe sobre a programação dos investimentos, “a preferência das obras em andamento sobre as novas”, será um desafio concluir as construções inacabadas. 

Conforme levantamento divulgado pela reportagem do Correio do Estado em janeiro deste ano, sete obras que não foram entregues na gestão anterior não foram concluídas pelo governador Reinaldo Azambuja. As pavimentações das rodovias Passo do Curê (MS-178/BR 267) e da MS-382 (centro de Bonito-Gruta do Lago Azul) estão em execução e, apesar de estarem quase concluídas, ainda não foram entregues pela administração estadual. Três presídios em construção em Campo Grande ainda aguardam recursos federais para terem sequência, assim como o segundo trecho da MS-382 (Bonito-Serra da Bodoquena), e, é claro, o Aquário, que tem situação mais complicada. 

* Leia a reportagem, de Tainá Jara, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado