No 1º dia de greve dos médicos, 7 mil ficam sem atendimento em MS

06/05/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) de Campo Grande estima que 7 mil atendimentos não foram feitos por conta greve dos médicos, que pararam as atividades nesta quarta-feira (6). Segundo o órgão, 70% eram pacientes que buscaram atendimento sem ter agendado e 30% eram consultas e exames programados.

A prefeitura já pediu às autoridades de saúde do interior do estado que não enviem pacientes para a capital sul-mato-grossense enquanto não terminar a greve. A Sesau garante que todos os atendimentos que não estão sendo realizados vão ser remarcados.

O Sindicato dos Médicos garante que 30% dos profissionais estão atendendo nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRS).

Paralisação

Os médicos da saúde pública de Campo Grande estão em greve desde a 0h (de MS) desta quarta-feira, por tempo indeterminado. O presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (Sinmed/MS), Valdir Siroma, disse que a categoria pede mais investimentos em saúde, melhores condições de trabalho e salário.

Siroma explicou que a prefeitura informou que não haverá negociação sobre reajuste salarial dos médicos e, além disso, houve corte nas gratificações. Segundo ele, “a única alternativa” foi a greve.

Em entrevista à TV Morena, o coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Eduardo Cury, disse que o momento financeiro da prefeitura é de “contenções e ajustes”. Sobre a greve, Cury afirmou que o corte nas gratificações é temporário, mas não informou por quanto tempo, e que “não há intenção de desvalorizar” o profissional.

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