O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de policiais ligados ao Ministério Público Estadual (MPE), amanheceu em Naviraí (MS). Eles permanecem com uma equipe na Prefeitura. O acesso a área das telefonistas, assessoria de imprensa e gabinete do prefeito Leadro Peres de Matos (Leo matos, sem partido) está restrito.

O prefeito Leo não está na cidade, e uma equipe do Gaeco foi até a casa dele. Há informações de que um equipe foi deslocada para ir até a Gerência Municipal de Saúde e na casa da gerente (função equivalente a secretária municipal) de saúde - Anelise Coelho.

Informações extra-oficiais indicam que a operação se restringe a busca e apreensão de documentos. Não deve haver qualquer prisão na atual operação, mas está determinado o afastamento da secretária Anelize Coelho das funções públicas pelo prazo de 180 dias.

Um servidor público municipal que teria sido citado em uma escuta telefônica da Policia Federal (Eder) em conversa do ex-presidente da Câmara Municipal, Cícero dos Santos (Cicinho, ex-PT) deve ser excluído definitivamente do quadro de servidores públicos municipais.

A operação do Gaeco seria para apurar problemas com medicamento (ainda não está esclarecido se o problema e com a compra e venda ou se tem ligação com o andamento do processo da operação Atenas, onde a ligação seria por influência da distribuição de medicamentos da Prefeitura a eleitores indicados por vereadores).

O caso possa estar relacionado a denúncias envolvendo a Secretaria de Saúde e a Farmácia Municipal, com distribuição de medicamentos gratuitos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A operação é comandada pelo coordenador do Gaeco, promotor Marcos Alex Vera de Oliveira.

O Ministério Público Estadual (MPE) ainda não se pronunciou a respeito do caso. O assessor de imprensa da Prefeitura, Wilosn Soares dos Reis (Soares Filho) disse há pouco que deverá ser distribuída uma nota a imprensa, logo após ele conversar com o prefeito Leo Matos.

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