‘Não tive como evitar’, diz caminhoneiro após motociclista invadir pista contrária, colidir com carreta e morrer carbonizado
Acidente aconteceu na BR-163, em Campo Grande, e motociclista ainda não foi identificado
O caminhoneiro, de 45 anos, disse que não teve como evitar a colisão frontal com o motociclista, ainda não identificado, que morreu carbonizado, na BR-163, em Campo Grande, entre as saídas para Cuiabá e Três Lagoas, nesta terça-feira (21).
Natural de Cambé, no Paraná, o caminhoneiro trabalha na área há 25 anos. No fim da manhã desta terça (21), ele estava realizando entregas para atacadistas de Campo Grande e a caminho da segunda entrega do dia quando houve o acidente.
Segundo o caminhoneiro, ele notou que trafegava na via normalmente, assim como o motociclista, em sentidos opostos. Em determinado momento, ele diz que ‘do nada’ o motociclista invadiu a pista contrária, colidiu contra o caminhão e em seguida ocorreu a explosão.
“Não tive como evitar, não tive o que fazer”, lamenta o caminhoneiro que dirigia sozinho no momento do acidente.
Conforme imagens de câmeras de segurança, o motociclista invade a faixa contrária no KM 483 da rodovia quando há a colisão. Ainda não foi identificado se ele tentaria uma ultrapassagem, se houve algum problema com a motocicleta ou se ele se jogou contra o caminhão.
Entretanto, após ver as imagens da câmera, o caminhoneiro acredita que talvez tenha furado o pneu da moto, pois ele notou que o veículo aparentava estar desgovernado. “Mas na hora foi tão rápido que não tive impressão de nada”, relata à reportagem do Jornal Midiamax.
Com o forte impacto, a motocicleta, que segundo informações seria de alta cilindrada, explodiu, pegou fogo e ficou presa embaixo do caminhão. A vítima morreu ainda no local, carbonizada.
Foram usados quatro extintores de uma empresa às margens da BR-163 com ajuda de proprietários e funcionários. Em seguida, chegaram equipes da CCR MSVia e PRF (Polícia Rodoviária Federal).
A Polícia Civil e Perícia Técnica também estiveram no local para realizar os levantamentos.
Aline Machado e Lívia Bezerra
MIDIAMAX