Mulher descobre estar com nome sujo por serviços não contratados em MS
Uma moradora de Campo Grande, de 25 anos, descobriu que o nome dela estava cadastrado na Serasa ao fazer uma consulta no sistema pela internet. Segundo o registro policial, o motivo da negativação era um débito de R$ 103,66 com uma empresa de TV a cabo, que ela diz nunca ter contratado.
Ao buscar por mais informações sobre seu nome, a vítima encontrou outra dívida com uma empresa de telefonia fixa no valor de R$ 63, que ela também nega ter conhecimento.
A mulher procurou a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, na capital sul-mato-grossense, e registrou queixa. O caso será investigado como estelionato, que é quando alguém comete alguma fraude na contratação ou venda de produto ou serviço.
De acordo com o delegado Camilo Kettenhuber, da Depac, as empresas precisam ser mais cuidadosas na hora de vender algum serviço ou produto por telefone. Nesse tipo de contrato, os dados informados podem ser falsos. O delegado ainda orienta as pessoas para evitar problemas com documentos.
É importante entrar em sites confiáveis. Porque tem site que oferece algo por um preço muito baixo e um hacker pode estar por trás disso. Não expor dados em redes sociais ou fornecer em qualquer lugar. Caso a pessoa perca o documento ou descobre que caiu em algum golpe, ela deve procurar a polícia e registrar o fato, afirmou Kettenhuber.
O Procon recomenda à vítima procurar a polícia e fazer registro de ocorrência do fato e, em seguida, procurar a empresa envolvida e contestar a cobrança, afirmando que não firmou contrato.
No caso da telefonia existe um regulamento da [Agência Nacional de Telecomunicações] Anatel que fala, que hoje não se contrata mais virtualmente. Então ela vai até o fornecedor com os documentos e procura que aquela assinatura não é a dela. A empresa já vai abrir uma sindicância, um processo interno e, provavelmente, vai retirar o nome da vítima do [Serviço de Proteção ao Crédito] SPC, afirmou Rosimeire Cecília da Costa, superintendente estadual do Procon de Mato Grosso do Sul.
Mas segundo a superintendente, quem passar por esse tipo de situação também pode buscar ajuda do Procon. A gente abre a ocorrência e fala assim: tira o nome da pessoa do SPC e Serasa até que a gente investigue toda a situação, explicou Rosimeire.
G1 MS