MS tem 2º maior número de casos de ferrugem asiática da soja do país
Mato Grosso do Sul registra até está quarta-feira (11) o segundo maior número de casos de ferrugem asiática da soja na safra 2016/2017. Segundo o Consórcio Antiferrugem, a parceria público-privada que atua no combate a doença, já foram confirmados 17 casos da doença no estado, número menor apenas que o do Paraná, que tem 38.
Em todo o país, segundo o consórcio, foram contabilizados 85 focos da doença. Além de Mato Grosso do Sul e do Paraná outros 6 estados têm registros: Rio Grande do Sul, com 15, Mato Grosso, 8, São Paulo 3, Santa Catarina, 2, Minas Gerais e Goiás, 1 cada.
Em Mato Grosso do Sul os casos mais recentes foram confirmados no dia 5 de janeiro, em Dourados e São Gabriel do Oeste. O maior número de registros do estado ocorre nos municípios de Maracaju e Dourados, com 6 cada um, depois aparece Aral Moreira, com 2 e São Gabriel do Oeste, Sidrolândia e Amambai, com 1 caso cada.
saiba mais
Sobe para 4 os casos de ferrugem em lavouras comerciais de soja em MS
Safra passada
Na safra 2015/2016, Mato Grosso do Sul registrou 70 focos de ferrugem asiática, 268% a mais do que no ciclo anterior, 2014/2015, que foi de 19 casos. Também foi a maior incidência das últimas seis temporadas, até então. O último surto havia ocorrido na temporada 2009/2010, quando os agricultores sul-mato-grossenses contabilizaram 333 ocorrências da doença.
Chapadão do Sul, no nordeste do estado, foi um dos municípios que registrou o maior número de casos em todo o país na temporada passada, com 40 focos.
O que é a ferrugem asiática
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a ferrugem é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer estádio fenológico da cultura.
Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos. Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.
G1 MS