Gabriel Alves Noia, 19, o 'Capivara', morto na tarde de terça-feira (5/4) na rua Filomeno João Pires, no Parque das Nações I, em Dourados, foi detido em dezembro de 2020 por envolvimento em duplo homicídio ocorrido na mesma região.

Na época, ele e mais uma pessoa acabaram presos preventivamente por policiais civis do SIG (Setor de Investigações Gerais) e colocados em liberdade condicional dois dias depois por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Apesar do envolvimento, a Justiça entendeu na ocasião que ambos não praticaram crimes ‘mediante violência ou grave ameaça’.

Eles foram acusados de esconderem as pistolas usadas nos assassinatos, relembre aqui.

Quase um ano e meio depois do duplo assassinato, Gabriel foi morto com 11 tiros por dois homens em uma motocicleta. De acordo com a perícia, quatro disparos atingiram o jovem na cabeça, cinco na barriga, um nas costas e outro em uma das pernas.

O caso segue em investigação.

O duplo homicídio

Em 13 de dezembro de 2020, Glaucia Luciano da Silva, 29 e Heberton da Silva Barros, 33, foram executados por Josilei Silva de Souza, então com 30 anos, em uma lanchonete na rua José Valério, Parque das Nações.

Um dia após o crime, Gabriel e um outro rapaz foram presos acusados de terem escondido as armas utilizadas no duplo homicídio.

Na época, o autor dos disparos alegou ter matado o casal após receber ameaças de Heberton. 

Por Adriano Moretto

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