Mais dois envolvidos na morte de casal em MS são presos; vítimas foram carbonizadas
Vítimas foram mortas em julho de 2023
No início da manhã desta quarta-feira (10), a Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, em ação coordenada pela SIG (Seção de Investigação Geral) e pelo NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas, deflagrou a segunda fase da Operação “Fogo Amigo”.
De acordo com informações policiais, a ação ocorreu simultaneamente nos municípios de Três Lagoas e de Ponta Porã, em ação conjunta entre as equipes das Delegacias de Polícia Civil das duas cidades.
As diligências desencadeadas são desdobramento da primeira fase da operação, realizada no final do mês de fevereiro, na cidade de Bauru/SP, quando dois outros envolvidos foram presos, conforme informado pelo Dourados News.
Após as primeiras prisões, surgiram outras informações, sendo retomadas as investigações pela SIG e pelo NRI de Três Lagoas, com o apoio de agentes da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã.
Ao final dessas novas diligências, a Polícia Civil representou por mais dois mandados de prisão, e outros dois mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram determinadas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri, da Comarca de Três Lagoas/MS, com manifestação favorável do Ministério Público.
Os dois alvos dos mandados dessa segunda fase foram presos, sendo um homem de 34 anos, morador de Três Lagoas, e uma mulher, de 27 anos, residente na cidade de Ponta Porã.
Com a operação desta quarta-feira, foram concluídas as investigações referentes aos dois homicídios ocorridos no município de Três Lagoas, no mês de julho do ano passado, quando os corpos de Denis Antônio de Souza Queirós, de 31 anos, e Leide Jasmin Rodrigues, 21 anos, foram encontrados em regiões periféricas do município.
Uma das vítimas foi localizada nas proximidades da rodovia BR-158, e o outra no Bairro Jardim Imperial, ambas com sinais de asfixia e parcialmente carbonizadas.
Como resultado das investigações, quatro pessoas foram presas e serão formalmente indiciadas e interrogados pela prática do crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil, pelo recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, pelo emprego de fogo e asfixia, e ainda, para assegurar a impunidade de outro crime. Por cada um dos dois crimes, caso condenados, poderão receber uma pena máxima de até trinta anos de reclusão.
DOURADOS NEWS