Justiça suspende pagamento e prefeitura cancela show de Teló

15/04/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O impasse envolvendo as comemorações do aniversário de 39 anos de Eldorado, município distante 440 quilômetros da Capital, foi encerrado nesta quarta-feira (15). Em decisão liminar, a Justiça acatou pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou que a prefeitura suspenda o pagamento do show do cantor Michel Teló, que custaria R$ 200 mil. Diante da decisão, a prefeitura decidiu cancelar o show e toda a programação do aniversário da cidade.

Conforme determinou o juiz Roberto Hipólito da Silva Júnior, o pagamento das parcelas restantes do show deverá ser suspenso. Dos R$ 200 mil que seriam pagos ao artista, R$ 60 mil já foram repassados pela prefeitura e o restante seria pago em parcelas.

Na decisão, o juiz afirma que a realização do show, que seria no dia 12 de maio,“poderá trazer sério abalo ao erário público, o que refletirá diretamente na prestação de serviços públicos aos munícipes”.

Apesar de suspender o pagamento, o juiz não proibiu, no entanto, que a prefeitura realizasse o show. Para tanto, a administração teria de renegociar o valor do cachê do artista.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Diante da decisão da Justiça, a prefeita de Eldorado Marta Maria Araújo (PT) disse ao Portal Correio do Estado que cancelou tanto o show de Michel Teló quanto toda a programação de aniversário da cidade.

“Nós fomos intimados pelo MPE, a princípio eles fizeram uma recomendação e tínhamos 10 dias para responder, eu estava com as respostas prontas, mas eles entraram com a ação civil pública. Como o juiz concedeu a liminar, nós decidimos cancelar o show e já notificamos a empresa do cantor”, afirmou a prefeita.

Sobre os R$ 60 mil pagos a Michel Teló, Marta não soube detalhar se todo o valor será devolvido à prefeitura, já que há questões burocráticas como multa de rescisão de contrato.

A prefeita também afirma que não irá recorrer da decisão judicial. “Vamos obedecer rigorosamente a decisão e4 cancelamos todas as festividades porque envolve custo”, completou Maria Marta.

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