Jovem foi morto pelas costas em festa de carnaval na capital de MS

10/02/2016 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

O jovem de 20 anos, morto em uma chácara durante uma festa de carnaval na terça-feira (9), foi baleado pelas costas, segundo informações da Polícia Civil. Dois homens armados entraram no local em duas motocicletas e atiraram contra a vítima, que estava de costas sentada em uma cadeira. O caso aconteceu na rua da Divisão, no bairro Parati, região sul de Campo Grande.

Os atiradores fugiram em seguida e não foram identificados até o momento. Testemunhas disseram à polícia que os dois suspeitos de atirar estavam no clube e deixaram o local juntos na mesma motocicleta.

Cerca de 30 minutos depois, os atiradores voltaram ao local em duas motocicletas e cada um deles estava com uma arma de fogo. A dupla rendeu os seguranças na entrada da chácara, desceu das motos e foi em direção à vítima. Em seguida, os seguranças relataram ter escutado tiros e depois viram os atiradores fugindo.

Conforme testemunhas, os homens armados ainda atiraram na direção da portaria antes de fugir, para impedir que fossem identificados.

Um homem que se identificou como um dos organizadores da festa disse que os homens armados queriam entrar com as motocicletas.

Chegaram querendo entrar com a moto, aí o segurança entrou na frente e pediu para eles pararem. Eles sacaram a arma e falaram que não era nada com eles [seguranças], que era para eles saírem da frente. A hora que o segurança saiu, eles desceram da moto armados. O rapaz [vítima] estava sentado em uma cadeira e eles atiraram pelas costas, contou o homem que preferiu ter a identidade preservada.

O Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque), a perícia e a Polícia Civil estiveram no local do crime. A perícia apreendeu 11 cartuchos deflagrados de munição de calibre 9 milímetros no local. Segundo as investigações, os suspeitos usavam armas de uso restrito das Forças Armadas.

Quando era adolescente, o jovem morto teve passagens policiais por atos infracionais análogos a furto, roubo e tentativa de homicídio.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga como homicídio qualificado pela traição, de emboscada ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

G1 MS