Irmãos que mataram idoso a pauladas são condenados a mais de 26 anos de prisão

20/11/2025 10h13 - Atualizado há 1 dia

Irmãos também deverão pagar indenização aos familiares de Argemiro no valor de R$ 10 mil

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Divulgação

Robson Ramos da Silva e Valdeir José de Souza e Silva foram condenados a 26 anos de prisão pelo assassinato de Argemiro Ribeiro da Silva, no bairro Morada Verde, em Campo Grande, na quarta-feira (19).

O idoso foi assassinado a pauladas na Rua Jacinto Máximo Gomes, no bairro Morada Verde, no dia 21 de janeiro de 2022. Os réus foram denunciados pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e submetidos a julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri na quarta-feira (19).

Dos irmãos, somente Robson compareceu ao júri popular. Ele estava preso preventivamente desde 3 de fevereiro deste ano, quando foi capturado por equipes da 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Campo Grande.

Ao fim da sessão, Robson foi condenado a 17 anos, nove meses e 10 dias de prisão por homicídio-privilegiado. Já o irmão, Valdeir, foi sentenciado a 8 anos, dez meses e 20 dias de prisão pelo crime de lesão corporal seguida de morte.

Além da prisão — que deve ser cumprida em regime fechado — os irmãos foram condenados ao pagamento das custas processuais e indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil aos familiares da vítima.

Após a sentença proferida no Tribunal do Júri, o juiz de Direito, Aluizio Pereira dos Santos, determinou a expedição dos mandados de prisão em desfavor dos irmãos para que sejam encaminhados para cumprimento da pena.

Relembre o crime

Argemiro foi assassinado com diversos golpes com caibro de madeira na cabeça e no rosto. O caibro era de aproximadamente 5 quilos e um metro de comprimento. Segundo a denúncia do MPMS, os irmãos mataram o idoso por acreditar que ele teria espalhado comentários de que Robson seria pedófilo.

Após as agressões, o Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, mas Argemiro não resistiu aos ferimentos. Os autores fugiram após o crime — sendo que Robson foi capturado somente três anos depois.

Lívia Bezerra

MIDIAMAX