Homem tem casa invadida e é executado na frente do filho
Jeová José de Oliveira, 54 anos, teve a casa invadida por atirador e foi executado a tiros na frente do filho, menor de idade, por volta das 20h de ontem (7), na Rua Aeroporto do Galeão, no Jardim Aeroporto, em Ponta Porã. A esposa da vítima suspeita que o convivente da filha teve envolvimento no crime, visto que Jeová não aprovava o relacionamento.
Conforme informações do Boletim de Ocorrência, a esposa de Jeová, de 31 anos, contou que estava em dos quartos, acompanhada de quatro filhos - crianças, quando ouviu barulho de moto chegando. Em seguida, escutou disparos e um quinto filho deles, que estava na companhia de Jeová – jantando na sala, gritando.
Ao sair para ver o que havia acontecido, deparou-se com o marido baleado e o atirador fugindo com apoio de um comparsa que ficou na moto. Jeová levou três tiros no tórax e morreu no local, segundo a polícia.
MOTIVO
A mulher contou que tem uma filha, adolescente, que fugiu da casa em novembro do ano passado para morar com um homem. Inclusive, a garota avisou que não voltaria enquanto o pai morasse no local.
Jeová era rigoroso com a filha em relação a amizades e namoro, segundo a testemunha, e não aprovava o relacionamento da filha. A mulher contou, ainda, que alguns dias depois de a filha sair da casa, o muro foi pichado com a frase: “Vocês vão morrer”. Há aproximadamente dois meses, o imóvel foi invadido por dois homens e um deles, vestindo luvas, sacou uma pistola e apontou para Jeová, ameaçando-o.
A mulher descreveu à polícia que os homens que participaram da morte de Jeová tinham as mesmas características físicas dos que o ameaçaram em data anterior.
A testemunha suspeita que o convivente da filha esteja envolvido no crime. Policiais foram à casa do suspeito que estava acompanhado de um jovem. Ambos fizeram exame residuográfico para verificar se havia vestígios de pólvoras nas mãos de algum deles.
Por enquanto, ninguém foi preso e o caso é investigado.
Correio do Estado