O Governo do Estado após ser contrariado por alguns prefeitos, dentre eles o Prefeito da Capital e a Prefeita Vanda Camilo, emitiu uma "NOTA OFICIAL", na qual afirma que acatou um pedido da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul – Assomasul, que reivindicou medidas mais duras para frear a pandemia, entre elas a obrigatoriedade de cumprimento das recomendações do PROSSEGUIR, como  toque de recolher, lei seca e reforço do policiamento ostensivo de fiscalização.

Já no paragrafo abaixo, a nota fala em decisão tomada com base em dados técnicos, criando a dúvida se a decisão foi mesmo técnica, pois se foi a pedido da ASSOMAUL, não teve base técnica, base essa que só teria amparo em dados da Secretaria de Estado de Saúde, que em momento algum é citada na nota.

Outro fato que não consta explicado é de como a ASSOMASUL faz cobrança generalizada para problemas pontuais, vistos que os 79 municípios não se encontram na mesma situação de pressão pandêmica.

Os prefeitos contrários ao arroxo das medidas restritivas, alegam que seus municípios não possuem dados técnicos para se encontrar na classificação atual, bandeira cinza, exemplo de Sidrolândia, que teve queda considerável nos itens que compõe os padrões para classificação por bandeiras e mesmo assim está classificada na bandeira cinza.

A nota do governo afirma que cabe ao Ministério Público, órgão de controle e fiscalização, a tomada das medidas legais cabíveis, ameaçando os Prefeitos que assumam a responsabilidade sobre as consequências decorrentes de seus atos.

Por TONI REIS