Famílias de MS estão indignadas com mortes em perseguição policial da PF

11/11/2015 00h00 - Atualizado há 4 anos
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Divulgação

Familiares e amigos dos três mortos na BR-163 em Campo Grande, durante uma perseguição da Polícia Federal na terça-feira (10), estão indignadas com o acidente. Os corpos do funileiro Antônio Muniz e de Aparecida Rodrigues de Azevedo foram velados na madrugada desta quarta-feira (11). O corpo de Adriano Souza Oliveira, marido de Aparecida, ainda não tinha sido liberado ainda.

As famílias cobram respostas para a tragédia. Filha de Antônio, Janaina Gomes, diz que o acidente tirou a vida de pessoas inocentes, que não eram alvos da perseguição. Meu pai era um cara trabalhador, ele estava indo para o serviço dele, os policiais correndo atrás de bandido foram o que causaram tudo e tiraram a vida de três pessoas, ressaltou Janaina.

O motorista Sidinei Bento, irmão de Aparecida, pede punição. Queremos justiça, que a justiça seja feita.

As vítimas não tinham relação com a perseguição policial, mas passavam pela BR-163 quando foram atingidos pela viatura da Polícia Federal. O casal estava em uma motocicleta e o funileiro em um carro de passeio. Eles morreram no local do acidente.

Peritos da Polícia Federal estiveram no local do acidente e vão investigar as causas da colisão. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a primeira análise aponta para colisão frontal da viatura com dois veículos, sendo uma motocicleta com dois ocupantes e um carro de passeio.

Os policiais federais não tiveram ferimentos graves e foram socorridos para a Santa Casa. Conforme a CCR MSvia, concessionária responsável pela BR-163 em Mato Grosso do Sul, o acidente foi no km 485.

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