Em 1 ano, Aquário vai de obra quase pronta a “elefante branco”
Aquela que seria a obra mais revolucionária de Mato Grosso do Sul, projetada para lançar o Estado no contexto nacional e mundial dos grandes empreendimentos, mais de quatro anos depois de seu lançamento o Aquário do Pantanal, que tinha custo inicial previsto de R$ 87 milhões e que agora custa em torno de R$ 170 milhões os cofres públicos, tornou-se abrigo para capivaras que circulam pelo Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.
Em novembro do ano passado, mais de 90% da obra estava concluída. Agora, o local é considerado “elefante branco”.
Além das capivaras, dentro da estrutura do aquário há muitas goteiras e sujeira, em meio a equipamentos que custaram milhões.
Descontinuado por uma sucessão de imprevistos, termos aditivos, atrasos, readequações e, por fim, por um dos maiores escândalos de corrupção de Mato Grosso do Sul, a Operação Lama Asfáltica, o outrora movimentado canteiro de obras em operação desde abril de 2011 e que tinha previsão de conclusão em 2013, está totalmente parado. Além dos bichos, alguns poucos servidores da Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul) e funcionários de uma empresa de segurança, ocupam o espaço, apenas para não atestar o completo abandono.
* A reportagem completa, de Lucas Junot, está na edição de hoje do Correio do Estado